Como me tornei psicoterapeuta de casais?
- Marcelly Silva
- 29 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: há 3 dias
*texto escrito por humana
Pensar as relações humanas, e principalmente as relações afetivo-amorosas entre casais, sempre foi algo que me tocou de forma muito especial, tanto na minha vida pessoal quanto na minha vida acadêmica e profissional. Inclusive, os meus trabalhos de conclusão de curso/ monografias da graduação e da pós-graduação foram dedicados a refletir sobre as possibilidades de amar e receber amor.

Ao longo dos meus anos de experiência clínica em atendimento psicológico tenho recebido, com muita frequência, pessoas insatisfeitas com seus relacionamentos e com os modos de se relacionar afetivo-amorosamente dos tempos atuais. E, apesar de infelizes, essas pessoas não estavam, por si mesmas, encontrando maneiras para construir um novo tipo de relação amorosa.
As pessoas e casais que me procuraram ao longo desses anos para acompanhamento em psicoterapia, os casais que conheço pessoalmente e também as experiências amorosas frustradas que eu mesma vivi me despertaram para essa busca por refletir sobre os encontros amorosos. A partir disso, eu me senti convidada a descobrir como ajudar as pessoas a reconhecerem quando e como viver um encontro de amor verdadeiro.
De lá para cá, tenho me dedicado a compreender as relações amorosas entre os casais através de cursos, formações, grupos de estudos, estudos independentes e reflexões em torno da literatura e da arte em geral. E ao mesmo tempo, tenho ampliado a minha visão sobre as formas de amar e receber amor ao ter o privilégio de acompanhar os processos dos meus queridos(as/es) pacientes.

Então, pensando nesta minha trajetória de me tornar psicoterapeuta de casais, no campo profissional preciso agradecer às pessoas que me procuraram para acompanhamento psicológico durante esses anos e que, ao me mostrarem suas vivências de desencontros, me mostraram também o quanto buscamos por relacionamentos saudáveis e libertadores.
E no campo pessoal, a minha escolha por seguir nesse propósito de acompanhar as pessoas no caminho de compreender seus contatos de amor se deve muito mais aos encontros que pessoalmente vivi do que aos desencontros ao longo da minha vida. Pois, ali eu pude sentir como é genuinamente se encontrar com outra pessoa em amorosidade. E a esses encontros verdadeiros eu também agradeço…
Àqueles cujas almas desvelaram-se diante da minha...
Àqueles que genuinamente me acolheram, encorajando-me a entrar em contato comigo mesma, na busca por eu ser o melhor de mim...
Aos que me tocaram de forma especial e foram por mim tocados...
Aos quais estive presente e, em reciprocidade, fizeram-se presença a mim...
Àqueles com os quais puramente me encontrei, quando uma parte deles fez parte de mim…
Aos que estiveram mais próximos de conhecer meus mistérios e, ainda assim, permaneceram comigo…
A esses com os quais vivi encontros verdadeiros eu agradeço de forma muito especial, pois me proporcionaram momentos preciosos em que eu pude me sentir transbordar ao experienciar o desabrochar de minha alma!
Com amor,
Marcelly
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